As montadoras de automóveis investem pesado na estética do carro, um dos principais fatores que influenciam a decisão compra.
O design externo e todos os detalhes internos, como o revestimento automotivo, são desenvolvidos com todo o cuidado.
Além da criatividade de designers e engenheiros, estudos e pesquisas pautam esse trabalho.
Mas nem sempre o resultado agrada o público. E alguns modelos passam para a história por ter um design arrojado demais.
Estética do carro: modelos que não conquistaram o público
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Fiat Multipla (1998)
Com a aproximação do novo século, a Fiat decidiu lançar um modelo que fugisse dos padrões.
Surgiu, então, a minivan Multipla, que tinha como base a plataforma de outro modelo: o Brava.
Mais curta e larga em comparação à concorrência, possuía duas fileiras de três assentos.
O que mais chama a atenção no modelo é, sem dúvidas, seu design, que foge dos padrões convencionais.
Curvas, retas e linhas se encontram na minivan, que parece ter a parte superior do teto e cabine “encaixados” no restante.
Como resultado o Multipla chegou a participar de uma exposição no MOMA (Museum of Modern Art) de Nova Iorque em 1999.
Nesse mesmo ano o veículo ganhou dois prêmios do influente programa Top Gear de melhor carro e carro mais feio do ano.
O Multipla foi produzido e comercializado pela Fiat até 2010, quando saiu de linha.
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Citroën 2CV (1948)
Se atualmente a estética do carro é um fator de diferencial, muito disso devemos aos franceses.
No início da indústria automotiva foram as fábricas francesas que passaram a desenvolver o design de seus modelos de forma apurada.
Até a Segunda Guerra Mundial, as montadoras francesas produziram alguns dos veículos mais belos da história.
Há controvérsias, contudo, quando o assunto é o modelo 2CV.
O projeto foi mantido em segredo até o fim da ocupação alemã naquele país, chegando às ruas apenas após a liberação.
O 2CV era um carro de baixo custo, compacto e as curvas eram predominantes no design.
Sua frente alongada parecia ser desproporcional ao restante do carro.
Embora a estética dos primeiros modelos possa ser questionada, isso não impediu seu sucesso.
O 2CV foi produzido até 1990.
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Suzuki X90 (1996)
Nos anos 1990 as montadoras orientais já haviam fincado os pés nos mercados ocidentais, em especial, nos EUA.
A Suzuki estava entre elas e, para substituir seu modelo Samurai nesse mercado, apostou no X90, um compacto de duas portas cupê e com teto retrátil.
O resultado é que a estética lembra um carro de brinquedo, fator reforçado pelas cores utilizadas pela marca.
O X90 teve relativo sucesso no mercado americano, especialmente entre os jovens, mas com uma curta trajetória.
Em 2013, uma das maiores publicações dedicadas aos automóveis do mundo colocou o X90 entre os 13 piores carros produzidos nos 20 anos anteriores.
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Pontiac Aztek (2001)
No início desse século os SUVs não eram dominantes como na atualidade e pouco se falava em crossover.
Não bastasse ir contra o padrão da época, o Pontiac ainda apostou na predominância das linhas retas em seu design.
Com isso, o resultado é um carro quadrado que transmite a sensação de “duro” ao olhar.
Um dos diferenciais do veículo era a barraca que vinha acoplada a ele. A ideia era que os proprietários tivessem toda estrutura para encarar trilhas off-road.
A vida do Pontiac Aztek foi curta, sua produção durou apenas por 4 anos.
Uma aparição do veículo em uma famosa série de TV, Breaking Bad (2008-2013) rendeu a ele um pouco mais de fama que na época de seu lançamento.
E você? O que acha desses modelos? Ousaram demais no design? Acredita que outros deveriam estar nessa lista?
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