Hoje é possível encontrar no mercado uma série de tecidos automotivos que podem ser utilizados no revestimento de bancos com excelente qualidade, sendo que dentre esses tipos o jacquard possui destaque pela sua beleza e alta qualidade.
Produzidos a partir do tear jacquard, um das características marcantes do tecido são os desenhos que acompanham os mesmos devido à precisão do maquinário utilizado, cuja primeira versão produzida em 1804 pode ser considerada como a primeira utilização da programação que hoje é amplamente utilizada em computadores.
O tear jacquard, a programação e os computadores
Ao final do século XIII o mundo sofreu uma grande transformação, sendo que a primeira Revolução Industrial ocorrida no período tem valiosa contribuição para a conformação da sociedade como conhecemos atualmente, especialmente nos aspectos ligados ao mundo do trabalho e consumo, mas não só eles.
Na vanguarda de todo esse processo estava à indústria têxtil que com o uso do tear a vapor conquistou níveis de produtividades nunca antes visto no período de predominância da manufatura que o precedeu.
O francês Joseph-Marie Jacquard, vivenciando esse processo, inventou o tear mecânico, também conhecido como tear jacquard, que iriai revolucionar para sempre a produção de tecidos e mais: pode ser considerado o pai da programação.
Ou seja, o tecido automotivo utilizado em seu carro está relacionado diretamente com os avanços tecnológicos conquistados em uma época e que permitiram o desenvolvimento de aparelhos que utilizamos em nosso cotidiano em uma relação que passaria quase imperceptível.
Como falamos uma das características marcantes dos tecidos do tipo jacquard são os desenhos que podem ser ricamente trabalhados e são adicionados durante o processo de produção de tecido no próprio tear que realiza as tramas que darão forma ao mesmo.
Inicialmente os teares necessitavam de alimentação manual dos novelos e linhas coloridas para a conformação desses desenhos, sendo que a troca das linhas deveria ser realizada a cada passagem da laçadeira, o que além de exaustivo deixava o processo de produção mais lenta.
Jacquard então percebeu que as mudanças durante as passagens obedeciam a certa lógica e assim elaborou um processo de cartões perfurados que definiam os padrões das laçadeiras, automatizando por completo o processo.
Mais do que apenas produzir um dos tecidos mais utilizados no mundo e que são ideias para os revestimentos automotivos, o francês revolucionou a forma como nos relacionamos com o maquinário, produzindo uma das primeiras soluções totalmente automatizadas conhecidas e abriu caminho para o que seria a programação, essencial nos dias atuais.
Quando sentir o tecido automotivo de seu veículo lembre-se sempre que além do conforto e beleza o mesmo pode ter sido uma importante parte da história!
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Postado por: JB Revestimentos | www.jbrevestimentos.com.br