Até alguns poucos anos atrás, a transmissão era vista como um acessório estrito aos carros de luxo.
O mito popular dizia que esse tipo de acessório era caro de manter e constantemente apresentava problemas.
Com isso, muitos motoristas abriam mão do diferencial e optavam pelo tradicional câmbio manual.
O tempo passou, as tecnologias se desenvolveram e, hoje, o câmbio automático e o câmbio automatizado podem ser encontrados, inclusive, em modelos de saída.
Mas, para muitos motoristas, ainda fica a dúvida: será que vale a pena?
O câmbio automático não é só para o carro de luxo!
Quem mora nos grandes centros urbanos enfrenta, diariamente, um grave problema: o trânsito caótico.
Na capital paulista, pesquisa do Ibope de 2016 aponta que o paulistano passa, em média, um mês e meio parado no trânsito anualmente.
Para os motoristas, essa se mostra uma rotina extremamente desgastante.
Além do estresse provocado, a sequência “engata a primeira, acelera, engata a segunda, freia…” se repete infinitamente.
Nessas situações, a transmissão automática se mostra uma importante aliada para o conforto e saúde de quem dirige frequentemente.
Ao realizar a troca de marchas automaticamente, o câmbio automático diminui consideravelmente o esforço do motorista.
Ou seja, o câmbio automático se mostra cada vez mais um diferencial imprescindível para os proprietários de veículo.
Não à toa podemos encontrar hoje nos mais diferentes modelos, deixando de ser uma exclusividade dos carros de luxo.
Modelos de saída e compactos já podem ser adquiridos com a tecnologia em diferentes marcas.
Isso não quer dizer, porém, que não haja resistências à solução. Na maioria desses casos, o fator está associado ao seu custo.
O primeiro ponto levantado por muitos motoristas está relacionado ao aumento de consumo no combustível.
Antigamente isso podia acontecer. Mas, com os avanços na tecnologia, diminuiu-se essa margem.
Hoje o consumo de um carro com transmissão automática e um carro com transmissão manual praticamente se equivale.
Como dissemos no início do texto, há, ainda, o mito sobre os custos de manutenção associados a esse tipo de transmissão.
No caso da manutenção regular, as duas opções de câmbio se equivalem nos custos.
Porém, ainda é encontrado no mercado opções de caixas automáticas que necessitam de troca de óleo.
Essa troca, que deve ter sempre os prazos respeitados, eleva um pouco o custo nesses modelos.
Mas e em casos de quebras?
Se a transmissão automática quebrar, aí, sim, o custo para o motorista será consideravelmente mais elevado.
Isso ocorre por conta da tecnologia presente nesse tipo de solução, que exige maior conhecimento técnico e peças específicas.
É preciso reforçar, porém, que as transmissões automáticas são produzidas para durarem cerca de 300.000km.
E ainda: como as trocas de marcha ocorrem automaticamente, o câmbio acaba realizando uma autoproteção.
Isso não significa, porém, que não sejam exigidos dos motoristas alguns cuidados no uso para que não ocorram desgastes precoces.
Mexer na manopla a todo tempo é um dos vícios de comportamento que deve ser evitado pelo motorista.
Além disso, é preciso evitar mudar para as principais posições (R, P e D) quando o carro estiver em movimento e, ao parar em ladeiras, acionar sempre o freio de estacionamento.
São as boas práticas ao dirigir que conservam e garantem que sua transmissão dure por mais tempo sem quebras.
Assim, essa é uma opção que cada vez mais vale a pena para os que buscam praticidade e conforto ao volante.
Aproveite que a tecnologia não é mais um acessório exclusivo dos carros de luxo e escolha essa facilidade para seu carro.
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Até a próxima!
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